All you need is love, love is all you need.

Em homenagem ao dia dos namorados que acabou de passar e ao dia de Santo Antônio que apenas começou, juntei duas histórias que me inspiram a acreditar no amor:

A primeira começa com uma professora de francês em excursão com os alunos em Paris. O namorado resolve acompanhá-la e ajudá-la na organização da excursão. Uma bela noite, o namorado insiste para que passem um tempo sozinhos e a convida para um jantar no restaurante que há no alto da Torre Eiffel. O jantar é interrompido por uma aliança e um romântico pedido de casamento. Muitas lágrimas de felicidade e um “sim” apaixonado. Os turistas nas mesas ao redor começam a perceber o momento especial, em poucos segundos a notícia se espalha. Suspiros e mais lágrimas. Flashes dos mais diversos países disparam. No alto da torre iluminada da cidade mais romântica do mundo, este noivado ficará gravado entre as fotos de viagens de pessoas de todo o mundo. Não é uma comédia romântica de Hollywood, é a história dos meus amigos Carla e Ítalo que se casaram há poucos meses, de quem tive a alegria de ser madrinha.

A outra história é de uma estudante de farmácia que começa a conversar com um farmacêutico turco pela internet. Longas horas de conversa se transformam em uma grande amizade, e quando menos se espera, o cupido dispara uma flecha. Qual é a possibilidade de ficarem juntos, com vidas tão distintas em países tão distantes? Mas qual é a possibilidade de ficarem afastados, com um amor tão grande aproximando-os? Ele vende a farmácia na Turquia, faz as malas e parte para o Brasil, sem falar português, sem perspectiva de trabalho. Ao vê-la no aeroporto, a primeira frase que diz é: você é ainda mais bonita do que eu imaginava. Depois de três semanas eles rasgam a passagem dele de volta à Turquia e começam a organizar os documentos para o casamento. Não é novela de Glória Perez, é a história da minha amiga Mila e do seu marido Seref, hoje juntos há 11 anos e com um lindo bebê.

Outras tantas histórias de amigos e amigas não caberiam nesta crônica. Eu mesma já vivi lindas histórias de amor, e tenho certeza que tem ainda mais história por vir. Quando a gente menos espera, Santo Antônio resolve olhar por nós (mesmo depois de tanta gente colocando o pobre coitado de cabeça pra baixo).